Os desenvolvedores do Gnome anunciaram a mais nova versão do ambiente gráfico e conjunto de aplicações, o Gnome 3.20 chega para lapidar ainda mais o bom trabalho que as versões anteriores começaram a fazer e trouxe alguns novos e bons recursos para os usuários, confira:
Depois de mais ou menos seis meses de trabalho, o Gnome 3.20 está disponível para os usuários.
Dentre os destaques desta nova release estão o Gnome Software, que agora consegue gerir as atualizações do sistema operacional, o que pode deixar sistemas que são reconhecidamente mais "complicados" como o Arch Linux mais amigáveis para usuários comuns.
A maioria dos aplicativos Gnome agora possuem uma tela com os teclas de atalho de cada programa e o Gnome Photos agora permite recortar fotografias e aplicar filtros semelhantes aos do Instagram, no vídeo abaixo você vê o resumo das novas funções.
O Gnome 3.20 deverá chegar aos repositórios oficias das principais distribuições Linux em breve, e aí, o que você achou da nova versão? O que você acha que falta para o Gnome ficar ainda melhor?
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Uma nova variação do Manjaro Linux foi lançada nesta semana, a versão nova traz o ambiente gráfico LXQt, uma junção dos ambientes LXDE e RazorQT e trazendo uma look&feel semelhante ao Windows 10.
Além da aparência inspirada no Windows 10, com o wallpaper padrão, ícones e temas, o Manjaro Lxqt 16.03 traz outras características interessantes. Para que está disposto a usar uma novo ambiente gráfico o Lxqt, que apesar de ser muito bem embasado ainda é bem recente, é uma boa oportunidade, além disso, esta edição do Manjaro Linux traz consigo os seguintes softwares diferenciais:
- kernel 4.4.4 LTS
- Manjaro settings manager
- sddm
- octopi
- compton
- Drivers proprietários inclusos apenas na versão de 64 bitsr
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Conheço muitas pessoas que se pudessem usariam apenas o Android em seus computadores. Enquanto a Google não cria uma solução própria para isso, existem outras iniciativas que estão saindo na frente para tentar oferecer uma solução do tipo para os consumidores.
O Remix OS não é uma grande novidade para você, pelos menos é o que eu acho, já que nos falamos dele algumas vezes por aqui e temos um vídeo até mostrando como ele funciona, na época ele ainda estava em sua versão alpha, você pode conferir logo abaixo inclusive:
Ocorreram algumas mudanças à partir da versão alpha para a beta, atual, foram mais de 50 bugs corrigidos e houve a implementação do suporte para UEFI e suporte para processadores de 32 bits, esta versão inclui também um instalador que facilita o processo de dualboot. Se você quiser experimentar a nova versão do sistema você poderá baixá-lo clicando no botão abaixo.
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Rodar as aplicações do Android em uma distribuição Linux de desktop é um objetivo antigo, existem vários emuladores diferentes, um dos melhores é o Genymotion, mas não havíamos visto algo parecido com o Shashlik até o momento.
Eu já recebi muitas vezes esta pergunta: "Se o Android é baseado no Linux, por que os programas do Android não rodam no PC?". Apesar do Android usar um Kernel Linux as aplicações necessitam de bibliotecas de execução diferentes e normalmente são projetadas para trabalhar de forma diferente também, interagindo com o hardware do aparelho, como sensores por exemplo, fora a arquitetura do processador, os windows managers, etc.
O projeto open source Shashlik((churrasco em Russo) e um parênteses no parênteses, não faço ideia da relação de churrasco com Android, aliás, nem existe tradução para o português, mas para o inglês o Google Tradutor traduz para "barbecue", então...) pretende fazer isso acontecer. Ele ainda está em desenvolvimento mas já consegue fazer algumas proezas, dentro de suas limitações, é claro.
Basicamente o que ele faz é rodar o Android (não completamente, mas o necessário para rodar os Apps) em backgroud enquanto o ambiente Linux Desktop tradicional roda normalmente, é quase como se fosse um "Wine" mas muito mais integrado, a ideia dos desenvolvedores é fazer com que a necessidade de rodar quase que um sistema em paralelo no backgroud vá diminuindo com o tempo.
Eu ainda não encontrei muita informação sobre ele na internet, vídeos, imagens ou coisas do tipo, porém, encontrei este demonstrativo em vídeo rodando no Netrunner OS com o App do Spotify, confira:
Eu não sei quais as condições da máquina em que foi rodado o teste acima mas podemos ver o quanto lento ele foi para iniciar, ou seja, melhoras precisam vir, pelo menos é o que esperamos, mas de qualquer forma é bom ver que já está funcionando.
Apesar de não ter encontrado no site do Shashlik uma relação direta com o Netrunner, algo me diz que são pessoas que estão envolvidas nos dois projetos, tanto que o download oficial do Shashlink possui apenas compatibilidade oficial com o Ubuntu e o Arch Linux, ambas bases do Netrunner OS, uma vez que o sistema lança duas versões e principalmente o fato de que o Shashlik parece funcionar, por enquanto pelo menos, apenas no ambiente KDE com o Plasma 5, também algo que o Netrunner carrega, mas até então são só evidências não comprovadas, nada demais...
Como testar o Shashlik
Como eu comentei, "o treco" ainda tem restrições para funcionamento, a primeira delas é, tenha o ambiente KDE Plasma 5, não adianta tentar com outro ambiente ou com o KDE 4 (acredite, eu tentei), por enquanto eu só "sento e choro", mas vou criar uma máquina virtual com o Kubuntu ou o Manjaro para testar novamente, se funcionar legal faço até um vídeo para vocês no canal.
Se você usa algum derivado do Ubuntu ou algum derivado do Arch fica mais fácil, existem pacotes prontos para ambas as distros, para os demais você pode compilar você mesmo se tiver interesse, basta clicar aqui para ir para a página de downloads do Shashlik.
Como instalar um aplicativo?
Antes de mais nada você via precisar do APK do App que você deseja instalar, então divirta-se, na internet tem vários sites que você pode baixar APK, como o APK Mirror por exemplo. Depois de ter instalado o Shashlik você vai poder instalar a aplicação pelo terminal ou pela interface gráfica do KDE Plasma 5. No Konsole (terminal) do Plasma você vai navegar até a pasta onde você baixou o APK que deseja testar e rodará o seguinte comando:
opt/shashlik/bin/shashlik-install nome_do_app.apk
Onde nome_do_app.apkdeverá ser substituído pelo nome do App que você baixo, parece que já dá pra jogar Flappy Bird numa boa, olha só:
Um fato interessante sobre o Shashlik é a integração com o sistema operacional que ele proporciona, como você viu no vídeo, ele consegue extrair o ícone do APK e criar uma entrada no menu que proporciona uma execução sem complicação, semelhante a qualquer outro programa instalado convencionalmente, todo o processamento fica por trás da interface, o único "problema" até então é que instalar os Apps ainda pode ser um pouco confuso para iniciantes, por conta dos comandos e coisas do tipo, mas como ele está ainda em desenvolvimento é natural supor que no futuro haverá uma espécie de "instalador de APKs" que facilite as coisas, tal como é com o gdebi hoje em dia.
Bom para o Ubuntu Phone
Sei não... mas bem que a Canonical poderia injetar uma grana neste projeto né? Integrar o Shashlik ao Ubuntu poderia trazer o tão aclamado WhatsApp ao Ubuntu Phone, e de quebra uma gama enorme de aplicações, só uma ideia...
O projeto tem código aberto e diferente de qualquer outro tipo de emulador Android que existe ele tenta simplesmente integrar as aplicações ao sistema dando as bibliotecas necessárias para rodar os Apps, e aparentemente, sem pesar muito.
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Quem ainda lembra do famigerado PearOS, uma distribuição que conquistou muitos usuários com sua aparência semelhante ao MacOSX, sabemos que a versão original foi descontinuada mas aparentemente o fãs não deixarão o sistema morrer.
PearOS está disponível para download novamente
O PearOS nunca foi a distro Linux mais usada do mundo mas como as pessoas gostam muito da pegada do MacOSX muitos usuários tinham ele como sua distro principal, um destes usuários era o português Rodrigo Marques.
Marques gostava muito do sistema e não aceitou muito bem a sua morte, desta forma ele criou um projeto inspirado nos conceitos do PearOS antigo, usou o Ubuntu 14.04 LTS como base e adicionou os temas do Mac OSX e voilà!
Além da aparência inspirada do Mac OSX, o Pear OS de Rodrigo Marques também traz alguns programas como padrão:
- Libre Office
- Chromium
- BleachBit
- Spotify
- Firefox
- Gedit
- Shotwell
- Transmission
- VLC
E várias outras aplicações padrões do Gnome. Apesar de ter o mesmo nome do seu inspirador, não se trata tecnicamente de uma continuação do mesmo sistema, nem mesmo os desenvolvedores são os mesmos, porém o nome sim. Você pode baixar o novo sistema através do SourceForge.
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